Uma estrela diferente

Era uma vez uma estrela,

Branquinha como um giz

Que era sempre sozinha,

Que nunca era feliz.

A estrela não tinha amigos,

Ninguém para conversar

Nem mesmo sua sombra,

Ao lado dela queria estar.

Todos a desprezavam,

Pelo fato dela não brilhar

Fazendo-a pensar,

Que ali não era seu lugar.

Um dia ela tomou coragem,

E fugiu de seu lar

Deixando tudo para traz,

Sem ao menos se explicar.

Ela caminhou horas,

A procura de um lugar

A qual não a maltratassem,

A qual não a fizesse chorar.

Depois de muito tempo,

Que a estrela caminhou

Logo veio o sono,

E ela apagou.

Após veio um sonho,

Um sonho muito especial

Que iria mudar sua vida,

De uma forma radical.

Nesse sonho tinha outra estrela,

Mais porem era diferente

Brilhava mais que ela,

Parecendo ate um agente.

Essa estrela pegou e disse:

- Não vale à pena chorar

Pois quando menos se espera,

O jogo pode virar.

A estrela ficou assustada,

Não sabia o que falar

Pois não sabia se era certo,

Naquela estrela confiar.

A outra estrela se aproximou,

E pegou em sua mão

Perguntando por que havia chorado,

Perguntando qual a razão.

A estrela logo disse:

- Você nunca iria entender

Pois o que eu estou sentindo,

Não consigo descrever.

A outra logo respondeu:

- Eu entendo muito bem

Também já fui sozinha,

Também não tive ninguém.

A estrela ficou muda,

Sem nenhuma reação

Chegando mais perto,

Pegou em sua mão.

Depois pegou e disse:

- Estamos na mesma situação

Ninguém gosta da gente,

Ninguém nos da atenção.

A outra logo a cortou.

Dizendo algo diferente

Que mudou sua opinião,

Que mudou a sua mente.

Ela pegou e disse:

- Não vamos guardar essa dor

Pois é quando eles nos perderem,

Que aprenderam a dar valor.

- E não ligue para o que dizem,

O passado não voltara

Pois você pode ser diferente,

Mais uma estrela você sempre será.

A estrela ficou contente,

Já não havia mais dor

Logo a manha foi chegando,

Logo o sol foi se por.

Ela logo acordou,

E voltou para o lar

Sem medo de ser tachada,

Sem medo de se humilhar.

Tudo havia mudado,

Ela ficou impressionada

Pois tinha certeza que agora,

Ela seria adorada.

Feliz deu um sorriso,

Com um brilho no olhar

Pois sabia que ali,

Sua estrela iria brilhar.

Autor: Guilherme Aparecido Terenciano Mario

Sexo

Sexo é uma coisa boba,

Que fazemos no dia-a-dia

Sexo foi algo estranho,

Apenas para quem não fazia.

Sexo é uma mistura louca,

De amor com magia

Sexo é uma emoção,

Contemplado pela urgia.

Sexo é um momento bom

Uma reunião de dois corpos

Sexo é em vida real,

E não em apenas fotos.

Sexo é fogo intenso,

Que toma aquele quarto

Sexo é viciante,

Que nunca o deixa farto.

Sexo são brincadeiras,

Que não fazemos com um amigo

Sexo é emocionante,

Apenas quando corremos perigo.

Sexo é prazer,

Tanto para o homem quanto para a mulher

Sexo é uma briga louca,

Onde todos metem a colher.

Sexo é um jogo qualquer,

Onde você quer ganhar

O sexo nos mostra,

Ate onde podemos chegar.

Sexo é meio estranho,

Tipo negro com mestiço

Sexo é apenas sexo,

E nada mais que isso.

Autor: Guilherme Aparecido Terenciano Mario

O troco

Era uma vez uma garota,

Muito bela e inteligente

Que chamava a atenção,

Pois ela atraente.

Um dia a pobre garota,

Resolveu ir caminhar

Inocente não sabia,

O que estava a lhe esperar.

Lá estava em sua frente,

O seu ex-namorado

Que a tinha traído,

Que a tinha magoado.

A garota bem surpresa,

Ficou impressionada

Com a dor e a lembrança,

Que um dia foi enganada.

A revolta veio em mente,

Não sabia o que fazer

Pois depois daquele dia,

Não queria mais o ver.

Com o olhar muito frio,

A garota o encarou

Mais mesmo assim,

Seu coração o disparou.

O garoto era bonito,

Mais, porém não dava valor

Não sabia o que era amar,

Não sabia o que era amor.

A garota em poucas palavras,

Descreveu o que sentia

Em sua pele do rosto,

Uma lagrima escorria.

A garota pegou e disse:

Já casei e tenho dois filhos

Mais ainda guardo na lembrança,

Que um dia fomos mais que amigos.

A garota saiu andando,

E muito aliviada

Pois se desprendeu da lembrança,

Que um dia amou e não foi amada.

Autor: Guilherme  Aparecido  Terenciano  Mario